Breve história dos comissários de bordo

Os comissários de bordo estão presentes na aviação comercial desde a sua criação. Esses profissionais recebem diferentes nomes: aeromoça, assistente de bordo, comissário de bordo, assistente de viagem etc., embora sejam formalmente identificados como tripulantes de cabine ou TCP.

 

As funções de um tripulante de cabine consistem em fornecer informações relacionadas ao voo, auxiliando os passageiros em todas as suas necessidades, explicando o uso adequado de máscaras de oxigênio e outras medidas de segurança e estabelecendo uma comunicação fluida entre o primeiro piloto do voo e os passageiros.

 

Segundo historiadores, o alemão Heinrich Kubis foi o primeiro comissário de bordo da história, embora esse pioneiro tenha servido como ‘comissário aéreo’ em um zepelim no início do século 20, e não em um avião.

 

Por seu lado, a primeira aeromoça da história foi a americana Ellen Church a bordo da empresa Boeing. A admiração desta jovem de Iowa pelos aviões levou-a a candidatar-se ao quadro de empregos deste gigante da aviação comercial, sendo contratada porque os seus conhecimentos e experiência em enfermagem foram considerados úteis a 3.500 metros de altitude. Realizou seu primeiro serviço em 1930.

 

Como no setor de aviação comercial, o aparecimento de comissários de bordo foi adiado na Espanha até meados do século XX. Concretamente, foi em 1946 que estes profissionais começaram a exercer a sua actividade num voo entre Madrid e Buenos Aires realizado pela companhia Iberia.

 

O termo «aeromoça» vem de uma cesta chamada azafate que os servos da Casa da Rainha usavam para trazer roupas e joias para sua amante. A palavra usada para designar essas auxiliares — aeromoça — saltou do ambiente palaciano para os aviões comerciais, primeiro aplicada exclusivamente às mulheres, depois em sentido mais amplo em sua forma masculina, «aeromoça».